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By Ferramentas Blog

sábado, 31 de dezembro de 2011

Cada ponto de vista, a vista de um ponto!

Algum tempo atrás tive a oportunidade de assistir e interagir com algo que gerou e gera desdobramentos sobre o que vemos e aquilo que os seres á nossa volta vêem em nós. Certo dia andando em um corredor largo e comprido, iluminado por janelas amplas envidraçadas com vidros transparentes que davam para grandes e velhas árvores plantadas no jardim, visualizei uma pequnena ave desesperada a tentar "furar" o vidro para ganhar a liberdade, de alguma forma ela adentrou este corredor pelas janelas abertas, ao perceber estar encarcerada neste lugar exótico para ela (um corredor), tentou sair por onde provinha a luz e mostrava seu ambiente natural logo perto, ou seja, a janela. Ela insistia num único ponto de vidro, e quanto mais lutava para desfazer aquela barreira assombrosa que a detia a tão poucos centímetros da liberdade, mais desesperada e mais energia gastava batendo as assas. Fico a imaginar sua percepção daquilo que a limitava, talvez pensasse ser fruto de algum sortilégio este mistério que a barrava caso usasse do raciocínio dos humanos, mas certamente este não era o caso. Sendo alta estas janelas, não conseguia alcançar a avezinha com meus braços, procurei algo grande o suficiente na tentativa de ajudá-la a sair, eu sabia que ela estava iludida pelo que via, do ângulo que a encontrava não permitia visualizar outras possibilidades como eu visializava olhando de mais distante. Ao conseguir algo que a fizesse sair daquela relativa inércia em determinado ponto, deparei-me com a limitação que também tinha, a dificuldade de orientar aquele animalzinho com as ferramentas que eu tinha em mãos, tinha a solução, sabia o que fazer para que aquela criaturinha encontrasse a liberdade, porém a forma de comunicar-me e conduzir a tão pequenina ave era limitado. Depois de várias tentativas e ter feito o bichinho sair daquele padrão de comportamento que o fazia agir da mesma forma para resolver seu problema, a pequena ave encontrou seu caminho e ganhou os céus...
No seu ponto de vista a ave não era capaz de ver além, já em meu ponto de vista eu tinha a solução para seu problema, algo tão complexo e até então sem solução para ela, já pra mim algo absurdamente simples, porém ao tentar ajudar ví-me também limitado, pois não dependia exclusivamente de mim, pelo contrário, eu poderia orientar, mas a ação de encontrar a saída era da avezinha.
Creio que nós humanos e os demais seres que dividem conosco nossa Gaia, estão em níveis de evolução distintos, logo, aquilo que nos limita, é algo extremanete simples para alguns que nos observam, serenizar a mente e o ser, sintonizar estes seres pode ser a forma mais razoável para transcender as limitações ainda misteriosas para nós, porém extremanete simples para aqueles mais evoluídos que nos assistem, e ser estes olhos para aqueles que precisam de apoio pra transcender sua temporária limitação também faz parte desta grande evolução coletiva que vivemos, todos os seres formando um único corpo coletivo, criando o karma ou Dharma, gerando o grande inconsciente coletivo que nos rodeia o tempo todo, com soluções e problemas acessíveis a todos que estejam sintonizados a este. Sintonizados á algo todos estamos, basta escolher que sintonia almejamos, seja para a solução ou para ou não. Paz e Bem!